Explorando o cenário musical português

 

A algum tempo atrás, em uma conversa descontraída, a Naná comentou que até onde se lembrava não conhecia nenhuma música    ou banda portuguesa (Roberto Leal com seu Vira não conta) foi aí que também percebi que não conhecia nada sobre a música  “tuga”. A primeira banda que descobri foi o Toranja que já postei a um tempo atrás intitulado Toranja e como escrevi nesse mesmo  post conheci outras boas peças neste cenário e como prometido comentarei sobre alguns agora.

 

MADREDEUS – Um quinteto que consegue um ótimo som misturando o fado com folk português, um pouco de música clássica  com uma pitada de música contemporânea. o vocal de Teresa Salgueira proporciona um charme a mais nas canções da banda. O  álbum mais conhecido é o “Antologia” da música “O Pastor”, provavelmente alguns de vocês já devem ter ouvido.

Orelha Negra – Em uma mistura de nu-jazz com música eletrônica e alguns vocais de hip-hop o Orelha Negra foi uma grande descoberta ao acaso (fiquei curiosa devido ao nome da banda). A maioria de suas músicas são instrumentais e como toda boa banda portuguesa possuem um toque teatral. Deixo abaixo dois vídeos o da música “Lord” a mais conhecida e outra que adoro intitulado “A Cura”.

Reparem na capa do LP do Roberto Carlos

Mariza – Falar de música portuguesa e não falar de fado é a mesma coisa que ir à Roma e não ver o Papa, ir ao Rio de Janeiro e não ir ao Cristo Redentor, vir à São Paulo e não conhecer a Avenida Paulista (acho que já entenderam). Mariza é uma das fadistas mais conhecidas da atualidade. Nascida em Moçambique mudou-se para portugal ainda criança e, segundo ela mesma diz, canta fado desde sempre. Seu álbum “Fado em Mim” é o melhor na minha humilde opinião. Deixo o vídeo da música “Loucura”, música essa que viciei nos últimos tempo.

Caso queiram conhecer mais sobre a música “tuga” ainda tem, entre outros, a banda de folk Dazkarieh (indicação do “tuga” Pedro), o Mão Morta com seu pop-rock teatral, o estupendo violonista Carlos Paredes e a banda de alternative-folk Dead Combo (indicação da cunhadinha).