São Paulo (parte 1)

Decidi que toda semana collocarei um post de imagens de vários lugares diferentes da cidade de São Paulo, tiradas em épocas passadas e atuais, pois mesmo sendo uma cidade em que o estresse muitas vezes impera (inclusive em mim, vide posts abaixo) é  bela e diversa, uma cidade onde o feio e o bonito convivem de forma até mesmo harmoniosa gerando um aspecto único.

Hoje vamos ver o Vale do Anhangabaú em várias épocas. 

Anhangabaú, palavra de origem indígena que pode ter vários significados, mas todos eles apontam para um sentido de espírito maléfico, diabrura. Fundado em torno de 1877 porém em 1751 o governo do estado já se preocupava com um vale aberto por Tomé de Castro entre um rio e um lugar onde se tratava a água o “Nhagabaí”. Este é um fator tão preocupante que em idos dos anos 2000 uma enchente devastadora alagou o túnnel existente sob a praça deixando várias vítimas. 

Mas o Vale do Anhangabaú não é só tristeza e preocupações, hoje também é palco de diversas manifestações sociais e artísticas, ao menos uma vez por mês um enorme palco é montado em seu espaço onde músicos de vários estilos, dançarinos e até mesmo peças teatrais são encenadas nesta bela praça (quando limpa) conhecida como Vale do Anhangabaú.

È neste lugar também onde encontramos a mais bela ainda Praça Ramos de Azevedo aos pés do Teatro Municipal onde podemos ver Castro Alves encimado pela República, mas estas imagens ficam para um outro post.

Vamos às fotos:

 

Começando por uma foto impressionante. O vale do Anhangabaú em 1929 em uma de suas históricas enchentes.

 

1940 e sua enchente de carros desta vez

 

1954 Desfile em comemoração ao IV Centenário da Cidade. Acima o Viaduto do Chá.

Vista noturna do atual Vale do Anhangabaú

No próximo post sobre a cidade de São Paulo a Praça Ramos de Azevedo e o Teatro Municipal.